
Em algum momento você provavelmente já se deparou com a palavra “metaverso”. Do entretenimento à área da educação, varejo e saúde, todos os setores já estão investindo nesse mercado que promete revolucionar a maneira que fazemos negócio.
Afinal, o que é esse tal de metaverso?
O metaverso pode ser definido como uma rede de mundos virtuais, que tenta replicar a realidade a partir de tecnologias de realidade virtual e aumentada para proporcionar a imersão do usuário.
Porém, não é somente por meio de acessórios, como óculos e manoplas conectados a computadores ou smartphones, que é possível adentrar no multiverso. Telas comuns também são portas de entrada para esse universo, desde que o fator de interação social nesse ambiente digital esteja presente.
Neste mundo virtual, os usuários – ou consumidores – podem criar suas próprias representações digitais, chamadas de avatares e, por meio deles, aprender, comprar, trabalhar, socializar e se conectar com colegas de trabalho, amigos e familiares.
O grande objetivo do metaverso é criar conexões sociais e oferecer experiências únicas aos usuários sem que estes precisem se deslocar. Quer assistir ao show do seu artista favorito sem sair de casa? Nesse universo é possível.
As transformações do metaverso no ambiente corporativo
Além do entretenimento, o metaverso vem revolucionando o mundo dos negócios e a forma como os empreendimentos vendem seus produtos e serviços. Até o final de 2022, 70% das empresas devem implementar tecnologias imersivas para o mercado consumidor e corporativo.
Além de permitir que as empresas criem experiências personalizadas de compra para os clientes, aumentando o nível de satisfação e conversão destes, o metaverso vem revolucionando o próprio ambiente interno de trabalho, principalmente com o trabalho remoto ganhando cada vez mais adeptos.
Para acabar com o sentimento de solidão que afeta a produtividade e a saúde mental de profissionais que passam muito tempo isolados, o metaverso aparece como uma solução na hora de criar um ambiente de pertencimento, onde os colaboradores podem realizar trocas como se estivessem lado a lado, mesmo estando longe.
Outra transformação ocasionada por esse mundo virtual está em solucionar as dificuldades do trabalho colaborativo. O trabalho à distância, apesar de ter muitas vantagens, pode gerar falhas de comunicação, problemas na hora de delegar tarefas e trabalhar em conjunto na realização de um projeto ou objetivo comum.
Assim, o metaverso surge como uma solução para que os colaboradores possam compartilhar de um mesmo ambiente e trabalhar em colaboração mútua, alinhando processos e compartilhando resultados em tempo real, sem os gargalos comuns do trabalho remoto, e com uma dinâmica que se assemelha a do presencial.
A maneira como o RH das empresas realizam entrevistas de emprego também pode mudar com o uso da realidade virtual, pois essa tecnologia permite que entrevistas, provas e dinâmicas em grupo aconteçam no metaverso, sem a necessidade de deslocamento, otimizando o tempo de todos os envolvidos.
Em situações pandêmicas, ou que o isolamento social se faça necessário, o metaverso também aparece como uma alternativa para aproximar os colaboradores.
Os principais desafios do metaverso

Apesar de se mostrar como uma tendência em ascensão e do termo não ser algo muito novo – a palavra metaverso apareceu pela primeira vez em 1992, no romance de ficção científica “Snow Crash”, de Neal Stephenson –, o conceito de metaverso, na prática, ainda apresenta muitos desafios.
O maior deles ainda é o alto custo de implementação de tecnologias que possibilitam participar do metaverso e a resistência para adotar novas tendências julgadas, precipitadamente, como passageiras.
Para que uma empresa faça parte do metaverso, ela também precisará rever sua cultura organizacional e fazer as mudanças necessárias.
Por fim, outro grande desafio é a falta de acesso à internet ou dispositivos eletrônicos. Apesar do brasileiro, em geral, ser um grande usuário de smartphones, mais de 33 milhões não têm acesso à internet.
Por onde começar?
A expectativa é que até 2026, 25% das pessoas passarão pelo menos uma hora por dia no Metaverso, seja para trabalho, compras, educação, mídia social ou entretenimento.
Para entrar na onda do metaverso e tirar o melhor proveito dele, tanto para as vendas, quanto para a experiência do cliente, as organizações precisam repensar sua infraestrutura e apostar em novas tecnologias como automação, Big Data, Inteligência Artificial e Machine Learning.
A segurança cibernética é outro ponto que deve ser prioridade no metaverso. Afinal, a criação de um ambiente que seja seguro e acolhedor, mesmo que digital, é de extrema importância para o sucesso da empresa no mundo virtual.
Para que todos os colaboradores estejam alinhados, preparados e saibam tirar o melhor que essa tecnologia tem a oferecer, tanto em experiência, quanto no resultado do trabalho
Afinal, treinamentos sobre esse universo e como ele funciona também são importantes.
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